Relatório aponta excesso de horas extras e sugere contratação de mais servidores em Maringá


 Uma auditoria realizada pelo gabinete do vereador Daniel Malvezzi (Novo) aponta falhas na gestão de pessoal e uso indevido de recursos públicos pela Prefeitura de Maringá. De acordo com o relatório apresentado, somente em 2024, foram pagos mais de R$ 33 milhões em horas extras, valor que, segundo o parlamentar, seria suficiente para contratar cerca de 800 servidores estatutários. A análise também inclui dados parciais de 2025.


As secretarias de Saúde, Educação, Infraestrutura e Limpeza Urbana concentram mais de 70% do total de horas extras pagas. O levantamento identificou casos em que servidores ultrapassaram 200 horas extras em apenas um mês, com médias diárias superiores a nove horas, desconsiderando fins de semana e feriados.


No caso da Secretaria de Educação, o relatório aponta pagamentos de horas suplementares acima do limite legal para professores e educadores infantis, além de valores pagos a cargos que não teriam autorização legal para receber o adicional.


“Não estamos falando apenas de números, mas de um modelo de gestão que precisa ser revisto com urgência. A prática rotineira de horas extras, além de ser ineficiente, custa caro aos cofres públicos e pode ser substituída por planejamento, controle e contratação responsável de pessoal”, destacou o vereador Daniel Malvezzi. GMConline

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