A Secretaria de Mobilidade Urbana de Maringá está realizando um estudo técnico para ampliar as vagas do estacionamento rotativo (EstaR) na cidade. Atualmente, há cerca de 5 mil vagas ativas, concentradas principalmente na região central. A proposta prevê a expansão para até 11 mil vagas, incluindo novos trechos da Zona 1, Zona 3, Zona 4, Zona 7 e outras áreas comerciais da cidade.
Segundo o secretário Luiz Alves, o objetivo da ampliação é fomentar o comércio local, garantir maior rotatividade nas vagas e organizar o uso do espaço público. “A ideia é que o motorista estacione, realize sua atividade e libere a vaga para outro cidadão. Hoje, há casos em que o carro permanece o dia todo parado no mesmo local”, explicou em entrevista ao Portal GMC Online.
Além disso, o secretário destacou que a medida também visa desestimular o uso excessivo de veículos e incentivar o uso de transportes alternativos, como bicicletas, patinetes e transporte coletivo. Outro ponto importante, segundo ele, é coibir a ação de flanelinhas, principalmente em áreas como o entorno da Vila Olímpica e da Avenida Tiradentes, onde há recorrência de denúncias sobre cobranças indevidas e até ameaças.
A população pode participar do debate por meio da Ouvidoria Municipal, pelo telefone 156, aplicativo “Ouvidoria 156 Maringá” ou pelo site da Prefeitura. A proposta também será apresentada para entidades representativas da cidade, como a ACIM (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá).
A fiscalização do novo sistema, caso aprovado, será reforçada com tecnologia. Segundo Luiz Alves, não há previsão de aumento no número de agentes de trânsito. A ideia é otimizar o uso de veículos com câmeras, que já monitoram as vagas existentes. Hoje, dois veículos fazem essa cobertura; o número pode aumentar com a expansão. As imagens captadas serão analisadas por servidores em uma central de controle.
Apesar dos avanços, o secretário reforça que ainda não há data para conclusão do estudo. “Estamos analisando com responsabilidade. Toda decisão será tomada com base em dados e diálogo com a sociedade, para não haver medidas precipitadas que gerem impactos negativos”, afirmou.
GMConline
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