Maringaense é finalista do Prêmio Jabuti pelo 2º ano seguido


Ganhador do Prêmio Jabuti em 2022 na categoria Biografia e Reportagem, o escritor e jornalista maringaense Laurentino Gomes é finalista da 65ª edição da mais tradicional premiação do mercado livreiro. 

A lista com os cinco finalistas de cada categoria foi divulgada nesta semana pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), que é a organizadora do Jabuti. Laurentino Gomes entrou para a lista de finalistas de não-ficção do Prêmio Jabuti 2023 com o volume 3 da trilogia “Escravidão”.

 O livro de 592 páginas fala sobre o período escravista no século 19, da independência do Brasil à Lei Áurea, e sobre o legado da escravidão, que ainda hoje se faz presente no País. Na edição do Prêmio Jabuti 2022, o maringaense já havia vencido com o volume 2 desta mesma série que aborda o período da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil. 

Além da trilogia “Escravidão”, Laurentino Gomes é autor dos premiados “1808”, obra sobre a fuga da corte portuguesa de dom João para o Rio de Janeiro (eleito o Melhor Ensaio de 2008 pela Academia Brasileira de Letras); “1822”, sobre a Independência do Brasil; e “1889”, sobre a Proclamação da República; além de “O caminho do peregrino”, em coautoria com Osmar Ludovico da Silva, e acumula, ao todo, 8 prêmios Jabuti. Este ano ele disputa o troféu com 

“A vacina sem revolta: a luta de Rodolpho Theophilo contra o poder e a peste”, de Lira Neto; “O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro”, de Juliana Dal Piva; “Poder camuflado: os militares e a política, do fim da ditadura à aliança com Bolsonaro”, de Fabio Victor; e “Rainhas da noite”, de Chico Felitti. Laurentino Gomes faz parte da Academia Paranaense de Letras e da Academia Maringaense de Letras e diz que acompanha de perto a literatura produzida no Estado. 

O autor maringaense deixou a cidade em 1976 para cursar Jornalismo na Universidade Federal do Paraná. Ele passou por redações como as do jornal O Estado de S. Paulo e da revista Veja, mas segundo ele o início da escrita veio ainda antes da faculdade, na Cidade Canção. 

 Atualmente em Portugal, onde trabalha em pesquisa para as próximas obras, o autor diz que deve continuar mergulhando no passado brasileiro e se aprofundando nas temáticas já abordadas em obras anteriores, mas trazendo outros pontos de vista. GMConline

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