Com apenas quatro meses de radares funcionando em Maringá – janeiro, junho, julho e agosto -, os dispositivos de trânsito já registraram 87.112 autuações. Entre os meses de fevereiro a maio, não houveram autuações pelos radares, por conta da troca dos dispositivos. As informações foram publicadas pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).
Em janeiro deste ano, quando os radares fixos que operavam na cidade ainda não haviam sido trocados, Maringá registrou 5.582 multas. Em junho, já com os novos radares implementados em parte do município, foram 19.448 multas registradas; em julho, 28.555 e em agosto 33.527. Das mais de 87 mil multas aplicadas no trânsito maringaense neste ano, 76.768 foram por transitar em velocidade superior em até 20% do limite permitido na via.
Já as autuações lavradas por fiscalização eletrônica de semáforo totalizaram, de janeiro a agosto, 46.328. Em julho não houve nenhuma autuações, conforme o que indicam as estatísticas da Semob. Ao todo, de janeiro a agosto, entre todas as autuações lavradas em competência do município de Maringá, somam-se 182.348 multas.
Em entrevista à CBN Maringá, o secretário de Mobilidade Urbana de Maringá, Gilberto Purpur, afirmou que as multas cumprem um caráter pedagógico no trânsito.
“[…] isso foi muito claro, quando os equipamentos ficaram alguns meses inoperantes – a sede da Semob é em frente a Avenida Colombo -, a gente percebeu a mudança de comportamento do motorista e do motociclista imediatamente.
É retirar o radar e a velocidade dispara, e, consequentemente, o número de mortes. Esse ano as estatísticas não são nada favoráveis. Já estamos com 33 mortes [no trânsito] e estamos no final do mês de setembro. Em 2021 nós só atingimos 33 morte em 31 de dezembro. […] se nós não tivéssemos esses equipamentos, pode ter certeza que as tragédias no trânsito seriam muito maiores”, afirmou Purpur. GMConline
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