O projeto é desenvolvido pelo Laboratório Interdisciplinar de Intervenção em Promoção da Saúde da Unicesumar. Todas as vagas já foram preenchidas e os atendimentos começam nesta quinta-feira, 24.
Segundo dados do Mapa da Obesidade, da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 55,4% dos brasileiros tem excesso de peso. Entre os adolescentes, 7% dos brasileiros entre 12 e 17 anos têm obesidade, conforme a Organização Panamericana da Saúde.
O tratamento deste problema requer reeducação alimentar, exercícios físicos e é um processo longo, que pode se tornar ainda mais difícil quando o exemplo não vem de dentro de casa.
Foi pensando nisso que o Laboratório Interdisciplinar de Intervenção em Promoção da Saúde da Unicesumar abriu, em 2022, sua terceira turma do Programa para o Tratamento da Obesidade Pais e Filhos. O projeto iniciou-se em 2019 e tem o objetivo de oferecer uma série de atividades que envolvam pais e filhos, juntos, na busca por uma saúde melhor.
Neste ano, foram 100 vagas disponibilizadas, todas já preenchidas. Cuidar do excesso de peso requer uma série de ações que envolvem, não só a alimentação, mas também a prática de exercícios e o cuidado com a mente, como explica o coordenador do Laboratório Interdisciplinar de Intervenção em Promoção da Saúde da Unicesumar, Bráulio Branco.
“Nosso projeto teve como objetivo central, proporcionar à família intervenções para a melhoria da condição de saúde, principalmente quando nós falamos de pessoas com excesso de peso e obesidade. Quando nós falamos dessas condições de saúde, nós pensamos nos seguintes pontos:
Atendimentos nutricionais para a melhoria da qualidade do consumo alimentar, tanto dos adolescentes quanto dos seus pais; da atividade física, proporcionar aos pais e filhos a oportunidade de realizarem atividades físicas conjuntamente, cada um dentro da sua adaptação, da sua realidade, do seu nível de condicionamento físicos; e, além disso, proporcionar aulas de psicoeducação voltadas para adolescentes, dentro da linguagem específica para esse público e/ou os pais, que recebem, também, o atendimento específico com uma linguagem apropriada para a sua respectiva faixa etária.”, disse Bráulio.
No projeto, pais e filhos terão aulas práticas e teóricas sobre reeducação alimentar, práticas de exercícios físicos e também consultas com psicólogos e fonoaudiólogos. Nos anos anteriores, os resultados foram positivos.
‘Nós tivemos melhoria, por exemplo, da questão relacionada à composição corporal. Muitas vezes o peso corporal não muda, mas a composição corporal , que é uma redução da massa de gordura e um aumento da massa muscular, foi observado nas avaliações que nós fazemos.
E outros parâmetros como, por exemplo, a melhoria da qualidade alimentar, a gente tem algumas aplicações de instrumentos que a gente consegue diagnosticar que houve um aumento no consumo de alimentos in natura, que são os alimento que não passam por nenhum tipo de processamento e, em detrimento, uma queda positivo dos alimento ultraprocessados, que são aqueles alimentos industrializados.”, de acordo com o coordenador.
Os candidatos escolhidos para o programa passaram por uma série de avaliações clínicas. Os atendimentos começam já nesta quinta-feira 24.
GMConline
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