Mudança de Bandeira: Maringá teve 8 troca de status em 2 anos de pandemia

 


Uma das questões que marcaram a pandemia como um todo foi a troca de bandeira. A medida foi adotada em diversos locais do mundo e funcionou como uma alerta para a população. A cada cor, uma série de medidas restritivas de combate ao coronavírus era implementada, a fim de frear a disseminação da doença nos momentos mais críticos. Em Maringá, não foi diferente.


Ao todo, a cidade mudou de status oito vezes desde o primeiro caso de covid-19, no dia 18 de março de 2020. No início, não havia parâmetros estabelecidos para determinar as medidas que seriam tomadas a depender de como estava a situação da doença no município. 

Com o tempo, foram definidas assim as bandeiras. A situação dependia da quantidade do índice de positividade e da taxa de ocupação geral da UTI adulta. Quanto mais casos e quanto mais leitos eram ocupados, mais crítica era a situação e indicava uma cor de bandeira. O freio no contágio e a diminuição de internações possibilita uma flexibilização nas medidas.


O que significa cada cor?

Em junho de 2020, a Prefeitura de Maringá detalhou o protocolo com a explicação da cor de cada status. Se o risco fosse considerado baixo, a bandeira era verde, com medidas que visavam o isolamento de pessoas positivadas pela doença e outras medidas. Já a bandeira amarela indica o risco moderado, com medidas que poderiam restringir horário de funcionamento de certos estabelecimentos e suspensão de atividades.


A bandeira laranja representava o alto risco de contaminação com a covid-19. Com medidas mais rigorosas, a Secretaria de Saúde poderia indicar mais restrições e suspensões de atividades. O risco muito alto de contaminação era demarcado pela bandeira vermelha, que endureceria ainda mais as medidas de proteção contra a doença.

O último estágio era a bandeira preta, que representaria o nível extremo e que suspenderia o funcionamento de serviços, restringiria o acesso a circulação das pessoas da cidade e implantaria o lockdown. 


É válido ressaltar que desde a primeira divulgação da matriz de risco, a Prefeitura de Maringá informou que poderiam ocorrer mudanças nos critérios de avaliação, a depender da situação epidemiológica do município. 


Isso pode ser visto principalmente durante o ano de 2021 e início de 2022, com o avanço da vacinação, que modificou a relação com a doença, com a menor ocorrência de internações e casos mais brandos mesmo em altas dos números.

GMConline

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