UEM poderá desenvolver vacinas anti-Covid em seu futuro laboratório NB-3


O reitor da UEM (Universidade Estadual de Maringá) professor Júlio Damasceno, assinou a ordem de serviço para o início da implantação do NB-3 (Laboratório de Nível de Biossegurança 3), o primeiro com esta classe no interior do Paraná. 

 O local servirá para pesquisas com agentes patogênicos altamente contaminantes e de elevado risco biológico, o que poderá trazer desenvolvimento de vacinas e medicamentos para Covid-19, dengue, zika, chikungunya e tantas outras doenças causadas por vírus, bactérias, fungos e protozoários. O NB-3 será instalado no Bloco T-27 da Central de Tecnologia em Saúde da UEM, no câmpus sede, em Maringá.

 O investimento de R$ 2.525.765 vem por parte da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). O prédio deverá ficar pronto e entrar em funcionamento ainda neste ano e servirá para pesquisadores tanto da UEM quanto externos, especialmente em nível de pós-graduação. “O laboratório NB-3 é uma conquista para o Paraná! 

O avanço na Ciência será enorme, beneficiando o crescimento científico em prol da população”, argumenta a diretora de Pós-Graduação da UEM, Marcia Edilaine Lopes Consolaro. Segundo a cientista da área da Saúde, o NB-3 terá duas áreas, uma destinada a pesquisas in vitro e outra para in vivo, o que propiciará estudos de ponta nas áreas biotecnológica e da saúde. 

 A professora Tania Ueda Nakamura, professora do DBS (Departamento de Ciências Básicas da Saúde) e do PCF (Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas) da UEM, afirma que o “laboratório vai permitir a realização de várias pesquisas, principalmente com microrganismos, os quais poderão ser isolados e cultivados”. 

Nakamura, farmacêutica e bioquímica, é uma das mais respeitadas pesquisadoras do Brasil. Futuros imunizantes e fármacos que venham a ser desenvolvidos não poderiam ser concebidos em outros tipos de laboratório, porque seriam inadequados para a manipulação de microrganismos e para a segurança dos profissionais envolvidos. 

“Com uma estrutura como essa do NB-3, agora se torna possível o estudo de agentes infecciosos, o que vai nos ajudar a resolver vários problemas de saúde pública e saúde animal”, destaca Luiz Fernando Cótica, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da universidade. 

 O reitor, Julio Damasceno, ressalta que “a UEM já conta com um quadro de servidores e alunos de altíssima competência e esse laboratório vai permitir que avancemos na qualidade e no aprofundamento das pesquisas, integrando todo o sistema de informação nacional e mundial”.

 Na visão do gestor, o Laboratório de Nível de Biossegurança 3 vai estreitar ainda mais as relações da UEM com outras equipes de pesquisa. 

 Além de pesquisadores e membros da Administração Central da universidade, estiveram presentes servidores da PCU (Prefeitura do Câmpus Universitário) e o engenheiro industrial mecânico Marcelo Padovani Cravenco, gerente da Biosafe Biossegurança do Brasil. Hoje Mais Maringá

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