O aumento de casos de sintomas respiratórios na cidade acendeu o alerta. Mais uma UPA passou a atender pacientes com estes sintomas e o número de testes aumentou, diz o secretário de Saúde Marcelo Puzzi.
“Neste final de semana, inclusive ontem [segunda, 3] durante a noite, reunimos toda equipe dos diretores das UBSs, incluindo as Unidades de Pronto Atendimento, UPA Zona Norte e UPA Zona Sul, para a gente redefinir os fluxos e dar melhor atendimento para a população.
Dentro dessas novas definições, hoje [terça] já começamos atendimento da UPA Zona Norte como unidade mista, de acordo como já estava a Zona Sul”, explica Puzzi.
“Novas quatro UBSs serão centros de triagem apenas de testagem de pacientes com sintomas respiratórios ou não. Claro que nas UBSs serão pacientes com sintomas leves. Sintomas graves, mal estar grave, falta de ar, deverão procurar UPA Zona Norte ou Zona Sul”, complementa.
O aumento de casos de sintomas respiratórios pode ser explicado, em parte, pela circulação da variante Ômicron, já detectada em Maringá.
“O Ômicron tem uma característica de transmissibilidade maior que a Delta, porém o caso positivo, ela não traz tantas lesões graves como a Delta fazia […]. Por conta dessa taxa de transmissibilidade estar um pouco mais alta, é por causa dessa variante Ômicron que está tomando conta do estado do Paraná.
Em Maringá, temos poucos casos com Ômicron, não são situações que nos gerem a determinar como surto, porém a gente está monitorando de perto”, afirma o secretário.
“A gente ainda não tem os dados [de quantidade de casos de Ômicron em Maringá], porque eles estão sob domínio do Estado.
Não são muitos casos, posso dizer de antemão”, diz.
A boa notícia é que a taxa de positividade é baixa: em torno de 14%. Ou seja, a cada dez pessoas que fazem o teste, menos de duas têm resultado positivo para covid-19.
“A maior parte desses pacientes que estão chegando à UPA e, também nas UBSs, são sintomas respiratórios leves que são da influenza comum ou pode ser mesmo da H3N2, que a gente leva para o Lacen em Curitiba para fazer o teste”, aponta o secretário de Saúde de Maringá.
A rede pública de saúde está fazendo em média 700 testes de covid-19 por dia. GMConline
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