A Secretaria de Saúde de Maringá fará parte de um
projeto-piloto que vai testar um sistema de monitoramento online de
doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana, chamadas
de arboviroses. Após a finalização, o projeto será disponibilizado, por
meio de uma plataforma digital, para as 399 prefeituras do Estado do
Paraná com informações estratégicas semanais sobre a evolução da dengue
em tempo real para tomada de decisão rápida dos gestores.
O
sistema está sendo desenvolvido pelas divisões de Arboviroses e de
Tecnologia da Informação da Secretaria de Saúde do Paraná, 15a Regional
de Saúde, Universidade Estadual (UEM), Unicesumar e Uningá, com apoio da
Secretaria de Saúde de Maringá. O projeto conta com apoio de
professores de estatística, matemática, tecnologia da informação,
geografia, enfermagem e imunologia.
As
informações reunidas pelas diferentes equipes envolvidas no projeto
estão sendo estruturadas com uma longa tradição de modelagem de dados em
vigilância. “Estas informações são cruzadas com os indicadores de
menção às arbovirosese, em especial a dengue, com os dados climáticos.
Com isso, teremos condições de traçar um cenário mais preciso da doença
no município”, explica Ederlei Alkamin, chefe da 15a Regional de Saúde.
“Com
este projeto piloto e inovador, Maringá operacionalizará toda a
estrutura da secretaria para melhor atendimento dos maringaenses. Como
cidade que é referência em saúde, estamos sempre alinhados com a
melhoria contínua das informações e assistência”, frisa o secretário de
Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi.
O projeto vem
sendo elaborado desde o início de 2020 e passou por uma fase inicial,
com resultados práticos em análise de dados em saúde retrospectiva e em
uma predição, de ao menos uma semana, para oferecer à prefeitura
informação de qualidade para a tomada de decisão. Os indicadores de
predição da dengue, georreferenciamento e monitoramento serão
disponibilizados por meio de plataforma Arcgis em tempo real.
A
partir de agosto, a Secretaria de Saúde do Estado vai validar com
algumas regionais de saúde este produto inicial. Depois serão realizadas
oficinas de qualificação de servidores para manusear os dados nas 22
regionais de saúde.
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