Moradores protestam contra construção de casa de semiliberdade em Maringá

 


Um protesto reuniu moradores de diversos bairros da Zona 37, em Maringá, nesta terça-feira, 7, contra a construção de uma casa de semiliberdade para menores infratores na Avenida Tuiuti. Os manifestantes alegam falta de segurança e questionam a escolha do local.


A obra, que começou em 2019, é uma iniciativa do Governo do Estado, mas na época a construção foi paralisada devido a manifestações populares. O município havia cogitado doar outro terreno, mas recentemente os moradores descobriram que a construção será concluída no mesmo local.


Durante o protesto, os populares levaram faixas e cartazes para a rua. Os comerciantes Franciele Rodrigues e Marcos Mandadori, à frente do movimento, afirmam que a região é residencial e sem segurança suficiente para abrigar a unidade.


“O principal é a questão de segurança. Hoje fizemos o nosso primeiro protesto e tivemos muita gente. Alguns vereadores também compareceram. A comunidade é a favor do projeto, mas contra o local escolhido. Já temos baixa segurança na região e queremos que nossas vozes sejam ouvidas”, disse um dos organizadores.


Em nota, a Prefeitura de Maringá afirmou que a Casa de Semiliberdade é uma demanda do Governo do Estado, voltada à educação de adolescentes em conflito com a lei, com foco em disciplina e ressocialização. Segundo a nota, o terreno foi estrategicamente escolhido próximo a escolas e unidades de saúde, e cidades vizinhas, como Londrina e Paranavaí, já possuem unidades semelhantes sem aumento da violência ou problemas com vizinhos.


A Prefeitura também informou que estuda a possibilidade de a unidade em Maringá receber adolescentes do público feminino, em parceria com a Secretaria Estadual de Justiça. GMConline

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