O pecuarista Carlos Henrique Pinto é o novo presidente da Sociedade Rural de Maringá. Com 191 votos, a chapa Rural Raiz foi eleita para a presidência da Sociedade Rural de Maringá nesta segunda-feira, 29.
Em entrevista à CBN Maringá ele falou sobre a disputa eleitoral contra a chapa encabeçada por João Noma, a valorização dos associados e mudanças necessárias no Parque de Exposições, como melhorias acústicas no Pavilhão Azul e a redução de preços durante a Expoingá.
A eleição de Henrique Pinto interrompe um período de mais de uma década sob a liderança da zootecnista Maria Iraclézia de Araújo, que venceu todas as eleições, com mandatos de dois anos cada, dentro desse período, sempre com chapa única. Na única gestão em que não foi presidente da SRM, o eleito foi o empresário Wilson Matos Filho, indicado e apoiado por ela.
Henrique Pinto, que já foi vice-presidente em três gestões e ocupou outros cargos na estrutura da instituição, diz que Iraclézia abriu mão da presidência e apareceram candidatos disputando o cargo. Inicialmente marcada para 16 de agosto, a eleição foi adiada em quase um mês e meio, as duas chapas sofreram alterações. Depois de vencer por uma diferença de apenas 35 votos, a promessa principal é a valorização dos associados. “Eu acho que a nossa entidade é voltada para o agronegócio e os nossos associados estavam um pouquinho dispersos. Nós éramos em número de 900 e hoje estamos em 400. Essa proposta foi para recuperar esses e valorizar o que a gente tem”, afirma.
O novo presidente detalhou mudanças que devem ocorrer na Expoingá, organizada pela SRM. “Os contratos estão vencidos, até por estatuto total, e a gente vai estar renovando esses contratos com o fornecedor, com o parque de diversões e já entramos em contato com eles. E o que a gente quer fazer, justamente, é valorizar o associado, colocar dentro do contrato, não só dentro da Expoingá. E, naturalmente, a gente valorizando o nosso associado, a gente vai valorizar a população como um todo. A nossa intenção é financeiramente, esses ingressos, os consumos dentro do nosso parque, serem mais acessíveis. A gente tem muita reclamação e não é justo o nosso associado estar desembolsando valores absurdos dentro da feira. Então a gente vai procurar isso, colocar em contrato os valores mais acessíveis para a nossa população ter um conforto e poder frequentar a nossa Expoingá”, afirmou.
Sobre as mudanças na estrutura do Parque de Exposições, o novo presidente da Sociedade Rural diz que a Casa do Nelore deve ser transformada em ponto de encontro dos associados e o Pavilhão Azul deve ganhar melhorias acústicas. “Nós vamos buscar esse recurso no Estado para poder entregar para a população esse espaço para poder ficar até uma, duas horas da manhã, três horas da manhã fazendo show, fazendo evento, fazendo formatura. Mas tudo vai depender do que a gente vai se organizar, desses projetos que vão ser executados, porque não é fácil conseguir essas metas. Mas nós vamos estar juntos com bastante gente experiente, nós temos pessoas importantes na nossa cidade que têm grande relacionamento com o governo que a gente vai buscar essas verbas e vamos conseguir fazer isso”. GMConline
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