Cemitério Municipal de Maringá tem 64 câmeras de vigilância, mas furtos continuam


 Nesta semana, a foto do túmulo de Clodimar Pedrosa Lô, o mais visitado do Cemitério Municipal de Maringá, foi furtada. O caso foi mais um dos muitos furtos de placas de bronze e adereços das sepulturas registrados no local.


Em junho, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) anunciou a instalação de 32 câmeras de vigilância no Cemitério e, nesta quinta-feira, 30, o secretário de Infraestrutura e Limpeza Urbana de Maringá, Vagner Mussio, confirmou que a administração monitora o local com o auxílio de imagens. Ao todo, foram instaladas 64 câmeras. Mesmo assim, os furtos de peças de metal continuam.


Monitoramento será reforçado com vigias

As imagens mostram a ação de ladrões que escondem o rosto com camisetas. O secretário afirmou que o monitoramento por câmeras será reforçado com vigias circulando pelo cemitério, que possui extensão de 255 mil metros quadrados. É possível que a medida seja implantada antes do Feriado de Finados, no próximo domingo, 2.


“Nós já conseguimos fazer uma emergencial, nós teremos monitoramento interno com motos rodando lá dentro e monitoramento via satélite para saber que essas motos estão rodando. Já conseguimos o ‘ok’ da administração, o prefeito Silvio Barros autorizou. Na próxima semana agora, até de repente antes do Finados, nós já teremos essa segurança dentro do cemitério. Nós iluminamos o cemitério, nós colocamos câmeras, porém não diminuiu o furto”, explicou Mussio à CBN Maringá.


O secretário destacou a última ação no local, quando uma quadrilha que furtava objetos foi presa, e cobrou medidas legais mais duras contra esse tipo de crime.


“As pessoas simplesmente entram em grupo. A última vez foi presa uma quadrilha que estava furtando o cemitério. E nós vamos tomar todas as medidas cabíveis que possam ser feitas. Mas infelizmente tem pessoas que não têm vergonha na cara. Às vezes está até o pai e a mãe dele enterrado lá, foi sepultado e ele vai roubar dentro do cemitério. Então isso é falta de cidadania, falta de respeito e deveria ter leis mais duras para esse tipo de gente”, declarou o secretário. CBN

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