A área há 20 anos estava degradada, ao lado da Pedreira Ingá, hoje é coberta por árvores e se transformou no Bosque da Amizade, em Maringá. Cada uma delas foi plantada por voluntários, que ano após ano, se dedicam a deixar essa parte da cidade mais verde. Um desses voluntários é o rotariano Moacir Ferro.
“Era uma área de 100 mil metros quadrados, que era uma área degradada, e que foi feito todo um estudo para fazer a recuperação dessa área. Então é um projeto já de 20 anos e que nós estamos hoje aqui concluindo esses plantios e fazendo alguns replantios. Normalmente, todo dia da árvore, nós fazemos essa ação com os rotarianos, com filhos de rotarianos, com os netos de rotarianos.
As ações que nós vamos desenvolver daqui para frente vão ser de educação ambiental, ter trilhas ecológicas, vão ter várias ações aqui. Quem anda pelo bosque,vai encontrar árvores frutíferas, espécies nativas primárias, secundárias e terciárias. É uma forma de você constituir a floresta”.
Paulo Milagres é presidente do Instituto Rotary de Meio Ambiente e conta que os clubes se junta para a ação. “É uma das partes mais gostosas do companheirismo, é a integração entre os clubes. Maringá tem 15 clubes de Rotary e hoje nós temos representantes de todos esses clubes junto com a gente aqui. É uma grande emoção receber o pessoal. Nós temos aqui 110 mil metros de área que já vai começar a servir para a comunidade, os viveiros, como banco de semente. Tem árvores com mais de 20 anos de plantio aqui e ela vai ser reproduzida para outros bosques, para outros locais”, explica.
Esse ano, os rotarianos ganharam o apoio do Conselho Permanente do Jovem Empresário de Maringá (Copejem) e do Grupo Maringá de Comunicação. Mayara Alonso, coordenadora de marketing do GMC, explica que o Grupo trouxe mais de 50 mudas para o plantio como forma de compensar o carbono emitido durante a Arena Sustentável 2025, realizada em julho.
“Foi um evento em prol da sustentabilidade. Reunimos várias entidades, poder público, empresas privadas. E neste evento, a gente fez o inventário de emissão de gases, de CO2. Hoje a gente está aqui, no dia da árvore, para compensar esses gases emitidos nesse grande evento. Reunimos os colaboradores por meio do grupo de qualidade de vida, que promove várias ações, e uma delas foi o plantio de árvores”, detalha.
Foi ali que Maria Eduarda Finoti plantou uma árvore pela primeira vez. “Foi incrível a gente estar podendo ter essa vivência, sentir que a gente está colocando mais uma vida na terra, reflorestando, fazendo bem não só para a gente, mas para o coletivo”, diz.
Já Vera Lúcia Tasca perdeu as contas de quantas árvores plantou. “Já plantei muitas árvores na vida porque eu moro em sítio. E também aqui já é a terceira ou quarta vez que eu venho. Eu acho muito interessante esse trabalho porque é um exemplo para as pessoas, para as crianças.
Tem muitas crianças aqui, muitos jovens, e é um exemplo também para a população, para que preservem a árvore lá da frente da sua casa, que eles plantem árvore lá no quintal da sua casa, lá na sua chácara, lá no seu sítio, e que incentivem ações como esta aqui. Você veja quantas árvores que já estão crescendo, já estão até frondosas, e esse é o exemplo que nós podemos deixar para as futuras gerações”, celebra.
A pequena Luiza Barros, que acompanhou o pai no plantio, deu até nome para as mudas que plantou: “Vão chamar Lili, porque são fofinhas”, se diverte a menina.
Aos 84 anos, Isabel Giraldo de Ortegas viu na oportunidade uma chance de curtir a natureza. “Fui criada no meio da natureza, por isso que me identifico. É um trabalho bonito, muito bonito. Plantar árvore é garantir o futuro, plantar vida”. GMConline
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