A vereadora Cris Lauer (Novo) será julgada nesta quarta-feira, 27, às 14h, em sessão especial da Câmara de Maringá que pode resultar na cassação do seu mandato. A parlamentar é investigada por improbidade administrativa, acusada de utilizar um servidor comissionado para atuar em processos particulares, prática que já motivou condenação judicial.
A Comissão Processante instaurada no Legislativo aprovou, nesta semana, relatório que recomenda a cassação da parlamentar por ato de improbidade administrativa. A acusação aponta que Cris Lauer utilizou um servidor comissionado, então chefe de gabinete, para advogar em ao menos oito processos particulares, enquanto recebia salário público.
O caso também já foi analisado pela Justiça. Em maio deste ano, a vereadora foi condenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá a ressarcir R$ 19.638,02 aos cofres municipais, pelo mesmo motivo. A sentença destacou inclusive um áudio da própria parlamentar confirmando a prática.
O parecer assinado pelos vereadores Willian Gentil (PP), Sidnei Telles (Podemos) e Maninho (Republicanos) conclui que a prática ficou comprovada. Para o relator Sidnei Telles, a gravidade da conduta justifica a perda do mandato:
“A Justiça já havia declarado a vereadora ímproba, por contratar um assessor para atuar em oito processos particulares. Considerando a gravidade, entendemos que cabe à Câmara aplicar a pena de cassação.” Apesar disso, a acusação de quebra de decoro parlamentar por ofensas contra colegas foi considerada improcedente pela Comissão.
Procurada pelo GMC Online, a vereadora Cris Lauer informou que não irá se manifestar sobre o caso neste momento. GMConline
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