A Polícia Militar prendeu na tarde desta terça-feira, 22, em Mandaguari, uma mulher de 33 anos suspeita de envolvimento no latrocínio que vitimou um idoso de 71 anos, na madrugada do dia 17 de julho, em Maringá. Para tentar despistar os investigadores, a suspeita chegou a raspar o cabelo.
Em entrevista à imprensa, ela afirmou que foi forçada a participar do crime por um homem de 44 anos, que foi preso na última semana. Segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR), ele é apontado como o autor das agressões que resultaram na morte da vítima.
O crime
O latrocínio aconteceu na residência da vítima, localizada na Zona 7. O idoso foi encontrado morto por um irmão, com sinais de espancamento e amordaçado, o que indica que ainda estava vivo quando foi rendido pelos criminosos.
O imóvel estava completamente revirado. A Polícia Científica recolheu no local uma chave de fenda com vestígios de sangue, uma arma falsa (simulacro de pistola tipo airsoft) e o carregador da réplica — todos possivelmente usados na ação.
Câmeras de segurança da região flagraram a movimentação de um casal próximo à casa da vítima no horário do crime. As imagens ajudaram a polícia a descartar a hipótese inicial de três envolvidos.
Confissão e prisões
Durante o interrogatório, o homem preso confessou que invadiu a casa junto com a mulher detida nesta terça-feira e disse que, ao ser surpreendido pelos gritos do idoso, o conteve com as mãos no pescoço. Após o crime, os dois fugiram levando dinheiro, documentos, cartões bancários e o celular da vítima.
Com base nas provas e no depoimento, a PCPR solicitou e obteve da Justiça um mandado de prisão preventiva contra a suspeita, que foi cumprido nesta terça-feira. Ela foi levada à delegacia e está à disposição da Justiça.
Em nota encaminhada à imprensa, a prefeitura de Maringá informou que o prédio, que não estava sendo utilizado desde o ano passado, foi cedido para que os internos do regime semiaberto que prestam serviços de limpeza urbana façam as refeições e utilizem o banheiro. A cessão do espaço é uma exigência prevista em convênio firmado no passado com o Governo do Estado.
É importante destacar que os internos são supervisionados e acompanhados pelo Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen). O prédio público passa por reformas. No local, será implantada uma base da Guarda Civil Municipal. GMConline
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