A Polícia Científica do Paraná (PCP) deu um importante passo no fortalecimento da investigação de crimes digitais ao receber cinco kits táticos da Cellebrite, com um investimento de R$1,2 milhão. Os equipamentos de ponta, adquiridos pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), foram entregues à PCP nesta terça-feira (13) para serem utilizados em inquéritos e perícias vinculadas ao órgão. A aquisição é resultado de um Termo de Cooperação Técnica entre as instituições.
Os kits da Cellebrite, empresa líder em soluções para extração, transferência e análise de dados de celulares e dispositivos móveis, contêm maletas equipadas com cabos de conexão compatíveis com uma vasta gama de modelos (Android e iOS), adaptadores e notebooks de alto desempenho. O investimento total nos equipamentos de computação forense foi de R$1.238.935,00.
O diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki, destacou a importância da tecnologia para a perícia criminal: “Investir em tecnologia e na perícia criminal é essencial para o fortalecimento do sistema de justiça e segurança pública. Com a aquisição destas tecnologias estamos assegurando que a Polícia Científica do Paraná disponha de ferramentas modernas e eficazes, capazes de otimizar o processamento de vestígios cibernéticos”.
A tecnologia embarcada nestes equipamentos possibilita a recuperação de dados armazenados em diversos dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e cartões de memória. Além disso, aumenta significativamente a chance de acesso a informações que foram apagadas ou bloqueadas, tornando-se ferramentas cruciais para a obtenção de provas digitais em investigações criminais. “É um investimento significativo em tecnologia, que contribuirá para dar mais agilidade e eficiência aos processos investigatórios do MPPR”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Francisco Zanicotti.
Projetados especificamente para uso em laboratórios forenses, os kits garantem que as provas digitais coletadas sigam rigorosos critérios legais de validade jurídica. As técnicas de extração e análise de dados são mantidas em sigilo para proteger a integridade dos procedimentos e a eficácia das investigações.
O chefe do laboratório de Computação Forense da PCP, Henrique Galperin, celebrou a chegada dos equipamentos: “Os equipamentos entregues pelo Ministério Público vão ajudar a computação forense a complementar o parque de equipamentos de extração de celulares. Vai ser muito útil para trazer mais velocidade às perícias e dar mais respostas à sociedade paranaense”.
A parceria entre a PCP e o MPPR vai além da entrega dos kits. Representantes do MPPR também visitaram a Unidade de Execução Técnico-Científica do Centro, em Curitiba, e o Museu Paranaense de Ciências Forenses.
“Essa parceria com o MPPR não só aprimora nossa capacidade de recuperar informações críticas de dispositivos, como também assegura que cada prova obtida seja juridicamente válida e robusta. A perícia criminal, munida desses recursos avançados, torna-se ainda mais ágil e precisa, garantindo uma resposta eficaz no combate ao crime e garantia de segurança da sociedade”, completou Grochocki. O objetivo principal é fortalecer a atuação pericial através de recursos tecnológicos de ponta, otimizando a extração e análise de dados de celulares apreendidos.
Diversas autoridades estiveram presentes na entrega, incluindo o coordenador estadual do Gaeco, Cláudio Esteves; o subprocurador adjunto para Assuntos Administrativo, Cláudio Félix, e o diretor de Gestão em Segurança da Secretaria da Segurança Pública, coronel Roberto Sampaio Araújo. Saiba já News
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