O caixão foi carregado por colegas de profissão e familiares. Aldair Barbosa Carvalho, de 29 anos, foi sepultado no fim da tarde desta sexta-feira, 6, no Cemitério Parque, de Maringá. Vigilantes rezaram e em seguida cantaram o hino nacional.
Aldair Barbosa era filho único. Ele era casado e tinha duas filhas. O vigilante foi morto covardemente durante a madrugada de quinta-feira, 5, quando foi conferir o alarme de uma empresa localizada na Rua Vereador Arlindo Planas, na Vila Santa Izabel.
Três criminosos que tinham invadido a empresa foram surpreendidos pelo vigilante. Um dos bandidos atirou contra Aldair que ainda estava em cima de sua motocicleta. O tiro acertou a nuca da vítima que morreu em seguida.
A Polícia Civil de Maringá já colocou na cadeia Cleiton Coqui Ribeiro, de 35 anos. O suspeito nega participação no latrocínio, mas detalhes como a tatuagem na mão direita e a cueca que o indivíduos usava levaram a polícia a identificar e prender Ribeiro.
O Comando da Polícia Civil confirmou que um adolescente de 17 anos já foi identificado, inclusive o pai do menor compareceu na delegacia e reconheceu como sendo o filho que aparece nas câmeras de segurança.
A polícia também já sabe o nome do atirador. O autor do crime estava escondido no estacionamento de uma lanchonete, ao lado. As investigações definiram que a função dele era a dar apoio à dupla invasora cuidando da movimentação do lado de fora.
Colegas de profissão deverão realizar um manifesto na semana que vem no centro de Maringá. Amigos e familiares confirmaram que era o último dia de serviço de Aldair quando foi assassinado. Aldair seria contratado para trabalhar em uma transportadora de valores. André Almenara
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