Homem que colocou fogo em pensionato em Maringá é condenado a 53 anos de prisão; 3 pessoas morreram


 O homem responsável pelo incêndio que destruiu uma residência de madeira em Maringá, no dia 13 de novembro de 2022, foi à julgamento nesta semana e foi condenado a 53 anos de prisão.


A residência era localizada na Rua Tietê, no bairro Zona 7, e funcionava como um pensionato. Três pessoas morreram em decorrência de queimaduras e Lissandro Morais Branco, de 41 anos, foi preso à época, após confessar o crime de incêndio doloso em depoimento à polícia.


A denúncia apresentada pelo Ministério Público apontou que o réu provocou o incêndio para matar um morador do pensionato que devia dinheiro a ele. O alvo do fogo, no entanto, conseguiu sair da casa. Uma outra vítima também escapou, mas com ferimentos graves.


O réu foi condenado por três homicídios e duas tentativas de homicídio com as qualificadoras de motivo fútil, uso de meio cruel e emprego de meio que dificultou a defesa das vítimas. Ele permaneceu preso desde a época do crime.


Segundo o promotor de Justiça, Julio Cesar Silva, a tese sustentada pelo Ministério Público foi integralmente acolhida pelo Tribunal de Justiça do Paraná e, mesmo com a decisão sendo cabível de recurso — já apresentado –, ele acredita que dificilmente será reformada pelo tribunal. O réu continuará respondendo preso pela sentença.


O advogado de defesa, Thales Sandoval, disse que recorreu da decisão porque entende que em vez de homicídio o réu deveria ser condenado por incêndio com resultado em morte. Sandoval alega que os crimes, embora diferentes, possuem uma pena alta. Assim, o réu continuaria preso, mas por um período menor de tempo em relação a uma condeção por homicídio. GMConline

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