Vereadores de Maringá rejeitam projeto que criava Rota da Diversidade


 Depois de quase três anos de ter rejeitado a criação do Conselho Municipal de políticas públicas para a população LGBTQIA+, a Câmara dos Vereadores de Maringá votou contra um projeto que implantaria a Rota da Diversidade, de autoria da vereadora Professora Ana Lúcia. O objetivo seria criar uma rede de estabelecimentos comerciais apoiadores da comunidade LGBTQIA+.


A ideia do projeto era que os estabelecimentos comerciais que desejassem, se credenciarem em um cadastro municipal sinalizando que este público é bem-vindo. A vereadora autora explica que o projeto visava promover acolhimento e proteção dessa comunidade e demonstra decepção com o resultado na Câmara. 


“É um projeto muito bacana que tem tudo a ver com a melhor cidade do Brasil para se viver, imagem de uma cidade moderna e que vai criando um ambiente muito amigável e acolhedor para os mais diversos públicos consumidores. 


Trata-se de um cadastro que a prefeitura iria implantar em que as empresas e os estabelecimentos comerciais desejassem poderiam se credenciar e receber e fazer parte de uma lista, se colocando como uma empresa acolhedora. É lastimável que Maringá não tenha hoje essa oportunidade de realizar essa prática inclusiva”, afirma.


O projeto foi rejeitado por 10 votos a 4. Apenas votaram a favor os vereadores Doutor Manoel, Mário Verri e Adriano Bacurau, além da autora do projeto.


Doutor Manoel é autor da lei maringaense de combate à homofobia, aprovada em 2010, e em 2021, foi favorável à criação do Conselho Municipal de políticas públicas para a população LGBTQIA+, que foi rejeitado pela Câmara. Ele comenta a rejeição da Rota da Diversidade. GMConline

Comente

أحدث أقدم