Uma professora da rede municipal de educação de Matinhos, no litoral do Paraná, foi afastada das funções pedagógicas por conta de uma denúncia de agressão envolvendo alunos. Ela foi acusada de ter colocado fita adesiva nas bocas de algumas crianças para mantê-las em silêncio durante as aulas. A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar os supostos casos de agressões contra os estudantes – veja nota abaixo.
A Prefeitura de Matinhos, que também se posicionou por meio de nota divulgada nas redes sociais, confirmou à Banda B que, até o momento, ela teve sua “docência retirada”. No texto, o município que agiu imediatamente após a Secretaria de Educação receber as denúncias, feitas por pais de alunos.
“A apuração dos fatos ficará sob responsabilidade de uma comissão de sindicância a ser instaurada para acompanhar o caso. A Secretaria de Educação acompanha com cautela a situação e informa que não compactua com nenhuma forma de violência”, diz a Prefeitura de Matinhos.
Os casos teriam acontecido no dia 21 de fevereiro. Sete pessoas foram ouvidos e um termo circunstanciado.
Espaço Banda B – Prefeitura de Matinhos
Leia o texto enviado à Banda B pela Prefeitura de Matinhos.
A Prefeitura Municipal de Matinhos através da Secretaria Municipal de Educação se manifesta sobre uma denúncia de agressão envolvendo uma servidora do quadro do magistério.
De acordo com a denúncia formalizada por alguns pais de alunos, a servidora teria sido acusada de ter colocado fita adesiva na boca de algumas crianças para mantê-las em silêncio. Informamos que assim que a Secretaria de Educação recebeu as denúncias, tomou imediatamente medidas administrativas cabíveis à situação.
A apuração dos fatos ficará sob responsabilidade de uma comissão de sindicância a ser instaurada para acompanhar o caso. A Secretaria de Educação acompanha com cautela a situação e informa que não compactua com nenhuma forma de violência. Com informações da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes
Prefeitura de Matinhos.
A Polícia Civil também se posicionou sobre o caso por meio de nota.
A PCPR recebeu o registro do boletim de ocorrência no dia 21 de fevereiro. Sete pessoas foram ouvidas e foi feito um termo circunstanciado. O procedimento foi encaminhado à justiça. A PCPR instaurou um termo circunstanciado por submeter a criança ou adolescente a vexame.
Foram realizadas as oitivas dos responsáveis, testemunhas e da professora. O procedimento foi relatado e encaminhado ao judiciário. A princípio, a audiência foi marcada para junho.
Polícia Civil do Paraná. GMConline
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