População em situação de rua aumenta 45% em Maringá; veja os detalhes da pesquisa

 


Uma pesquisa feita pelo Observatório das Metrópoles da Universidade Estadual de Maringá (UEM), registrou 656 pessoas vivendo nas ruas de Maringá, quase 200 a mais do que há 4 anos, quando o último levantamento havia sido feito. Em 2019, eram 452 pessoas sem um lar vivendo nas ruas de Maringá. O número aumentou 45% em quatro anos. A pesquisa foi feita em parceria com o Centro Pop e a prefeitura.


Segundo a coordenadora da pesquisa, Marina Cunha, o levantamento é feito desde 2015. É uma busca ativa feita nas ruas da cidade para conversar com essas pessoas. Ela explica que este ano a pesquisa usou o banco de dados do Bolsa Família, que tem 436 pessoas nessa situação que recebem o benefício, e mais 220 que não recebem foram identificadas, o que na soma chegou aos 656.


No total, 50 pesquisadores foram às ruas para o levantamento e também nos centros de acolhimento. Algumas regiões de Maringá têm mais pessoas em situação de rua, o que já é mapeado pela Assistência Social.


De acordo com a coordenadora, a maioria das pessoas nessa situação alegou que gostariam de sair das ruas, mas as condições são difíceis. E a pandemia pode ajudar a justificar esse aumento.


Um novo relatório com mais detalhes sobre o perfil das pessoas em situação de rua em Maringá deve ser divulgado em fevereiro.


Segundo a coordenadora, a exposição dessas pessoas pode ligar os casos à dependência química.


Ao todo, foram abordadas 436 pessoas em situação de rua e 319 aceitaram responder ao questionário. GMConline

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