Partidos se reúnem para a eleição de 2024


Pela ordem escrita pelos partidos no banner do evento: PT, PSDB, PDT, PCdoB, PV, Solidariedade, PSOL, Cidadania e Rede. Esses partidos anunciaram na sexta-feira à noite, 6 de outubro, a coalizão "Juntos por Maringá". 

As reuniões para esse projeto foram iniciadas em fevereiro, avançaram, e outros partidos também têm manifestado interesse de participar. Para anunciar o projeto, os partidos apresentaram quatro pré-candidatos: Mario Verri (PT), Ana Lúcia (PDT), Evandro Oliveira (PSDB) e Humberto Henrique (Solidariedade).

 Logo depois, o historiador e professor Reginaldo Dias fez uma palestra de avaliação do cenário político maringaense, tendo como base os dados e informações que reuniu no livro "Da arte de votar e ser votado", lançado em abril desse ano. A eleição de 2024 está em aberto. Política não é uma ciência exata. Há pré-candidaturas que alcançam dois dígitos, indicando segundo turno. O atual prefeito, reeleito e bem avaliado, não pode concorrer. 

Ele ainda não apresentou apoio a um candidato e a sua estratégia ainda não é conhecida. Essa é uma varíavel importante do quadro. Há pelo menos um ex-prefeito candidato. Terminou seu mandato bem avaliado, mas já perdeu uma eleição quatro anos depois da conclusão do seu mandato. Em 2024, serão 12 anos depois do fim do seu mandato.

 A cidade nunca teve uma prefeita ou vice-prefeita. Na história da cidade, apenas dois prefeitos conseguiram fazer sucessor: João Paulino, em 1964, elegendo Luiz Moreira de Carvalho, e Silvio Barros II, em 2012, elegendo Roberto Pupin. Nunca houve uma coalizão com tantos partidos atuando com pelo menos um ano da eleição.

 Reginaldo Dias fundamentou a sua análise em padrões históricos e em períodos distintos da política maringaense, que já teve, desde a criação do município, 17 eleições. Algumas terceiras vias ocorreram, sendo as mais evidentes as eleições de Ricardo Barros, José Cláudio e Ulisses Maia. Nunca um candidato sem nenhuma atuação política partidária ou pelo menos já ocupante de um cargo público ou mandato foi eleito prefeito.

 Ou seja, os eleitores de Maringá, por padrão, não votam em novidades absolutas, em soluções fora do tabuleiro político. Luciano Pozza, lembrou que nunca, em toda a história da cidade, tantos partidos se uniram, faltando tanto tempo para a eleição, para participar do processo eleitoral. Sua afirmação foi reiterada pelo professor Tadeu Bento França, que foi vereador, deputado estadual e deputado federal constituinte. Com 77 anos, falou da felicidade de testemunhar uma reunião que classificou como muito importante e promissora. 

 O ex-deputado estadual Joel Coimbra falou da importância da coalizão e mencionou suas tentativas, no passado, de reunir esses mesmos partidos em torno de uma candidatura de bases populares, o que, na época, não foi possível.

 Destacou os sonhos que envolvem a atuação e os programas de todos esses partidos e afirmou que a coalização é, sem dúvida, uma das variáveis importantes, significativas e promissoras da eleição do ano que vem, em Maringá. A reunião que anunciou a coalizão aconteceu no dia 6 de outubro, exatamente o dia da eleição municipal de 2024. No ano que vem, nesse dia 7 de outubro, já poderemos falar quem será o próximo prefeito de Maringá, sem erro! Hoje Mais Maringá

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