‘Ela reclamava de dor, foi terrível’, diz jovem que ajudou a socorrer mulher queimada em Maringá


O interfone que tocou às 3h desta quinta-feira, 28, acordou toda a família de um personal trainer de Maringá. O jovem ficou assustado ao se deparar com uma mulher toda queimada, nua, no portão da residência, no Jardim Canadá 2. “Ele gemia muito, por conta da dor. Ela pedia desculpas por que estava nua. Dizia que tinha sido atacada”, contou o personal. A Polícia Militar e o socorro foram chamados. Antes de perder a consciência a mulher conseguiu informar o nome e a idade, de 62 anos. 

Ela afirmou que não era moradora de rua e disse que tinha sido levada por um homem até o fundo de vale, onde ele ateou fogo nela. “A cena não sai da cabeça. Terrível. No trabalho, o tempo todo lembrando. Na hora de descansar, não consigo dormir por que a imagem dela, daquele jeito, vem a cabeça. Muito triste”, disse o personal. A Polícia Civil investiga o caso. 

O primeiro passo é indentificar a vítima. No entanto, ela segue internada na UTI, inconsciente. Conforme a equipe médica ela teve 100% do corpo queimado e ainda apresentava um corte no pescoço. Os investidores também procura por câmeras de segurança no bairro que possam ter filmado a autor do bárbaro crime. A mulher foi atacada, arrastada para um matagal e teve o corpo queimado na madrugada desta quinta-feira, 28, em Maringá. 

A ocorrência foi registrada nas proximidades da Universidade Estadual de Maringá (UEM), na Avenida Pioneiro Américo Marega, no bairro Vila Progresso, Segundo informações da Polícia Militar (PM), apesar dos ferimentos graves a vítima conseguiu chegar a uma residência situada na Rua José Martins de Oliveira e pedir ajuda. 

Ela estava nua. As equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram imediatamente acionadas e prestaram os primeiros socorros à mulher. Ela foi transportada às pressas para o Hospital Santa Casa, onde recebeu os cuidados médicos necessários. Os relatórios médicos indicam que a vítima sofreu queimaduras em 100% do corpo, além de apresentar uma lesão no pescoço semelhante a um ferimento causado por arma branca. 

 Apesar da gravidade das lesões, a mulher conseguiu das algumas informações às autoridades. Ela afirmou ter sido arrastada por um homem até um fundo de vale, onde o suspeito ateou fogo em seu corpo. A Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas está empenhada em identificar e prender o autor do crime. GMConline

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