Paraná declara estado de epidemia de dengue


 Por causa do aumento exponencial no número de casos de dengue em todo o Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde declarou nessa terça-feira, 19, estado de epidemia de dengue. Isso significa que há manifestação coletiva da doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, e que pode se extinguir após um período. 


Desde o início do período epidemiológico, em agosto do ano passado, o Paraná registrou mais de 80 mil notificações e cinco mortes por dengue. 


Segundo a Sesa, boletim semanal informa que há casos notificados de dengue em 365 municípios, com confirmações em 287 cidades. Em uma semana, houve aumento de 39,86% nos casos confirmados, passando de 16.560 para 23.161.


Ainda conforme a Sesa, as macrorregiões oeste e norte do estado concentram o maior número de casos confirmados da doença. 


Em Maringá, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, são 510 casos confirmados de dengue. O número difere dos dados da Sesa, que registra 486 confirmações em Maringá. Isso porque os dados do município são repassados posteriormente para a Sesa. 


De acordo com o gerente de zoonoses da Secretaria de Saúde de Maringá, Eduardo Alcântara Ribeiro, a preocupação é com o aumento de casos graves da doença, que pode levar à morte. 


“O vírus é o mesmo, mas a ocorrência da gravidade da doença depende muito da pessoa. Apesar de termos 4 tipos diferentes de dengue, o que leva a pessoa a um quadro clínico mais grave é a resposta do organismo. Temos que lembrar que a dengue mata e que quanto maior o número de casos, maior as chances de fatalidade”, alerta Ribeiro. 


Maringá está com ações de combate à dengue, inclusive com a pulverização do fumacê em bairros onde há maior registro de número de casos confirmados de dengue. 


“É importante que as pessoas entendam que existe dengue na cidade inteira, mas é preciso [fazer a pulverização do fumacê] nas áreas mais graves. Nas outras áreas continuamos com o uso de bomba costal ao redor dos casos; e os mutirões continuam na cidade”, lembra o gerente de zoonoses. 


Para combater a dengue, é necessário eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, que se prolifera onde há água parada.

GMConline

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