A informação divulgada pela agência Repórter Brasil que a água de Maringá e outros mais de 760 municípios brasileiros estariam oferecendo risco à saúde mobilizou as equipes de fiscalização em Maringá.
A publicação informava que a água que saía da torneira tinha componentes químicos acima do limite estabelecido pelo Ministério da Saúde como dentro da normalidade.
A Agência de Regulação de Maringá se reuniu com a Sanepar para esclarecer o assunto.
Segundo a agência, foram feitas análises laboratoriais da qualidade da água buscando identificar possível risco à saúde, e o cruzamento de dados da Sanepar e do Sisagua, do Ministério da Saúde.
O parecer final das análises diz que os fatores de risco da água em Maringá não estão fora do limite estabelecido pelas autoridades de saúde, como explica a superintendente da Agência de Regulação de Maringá, Maria da Penha Marques Sapata.
“Por meio da Agência Maringaense de Regulação […] nós tomamos a decisão de notificar a Sanepar para se manifestar em relação aos resultados apresentados no mapa da água. […] Além disso, nós levantamos todos os relatórios do sistema Sisagua, do Ministério da Saúde, com as informações, para confrontar com as informações da Sanepar. E o resultado é que, na verdade, todos os parâmetros estão dentro da normalidade, não existe contaminação que esteja fora dos parâmetros do Ministério da Saúde, que é quem regula a água para consumo humano. Agora já solicitamos também à vigilância ambiental da secretaria de saúde, que faz e é responsável pela fiscalização e faz todo o controle da qualidade da água, um parecer, que publicamos com todas as informações que eles têm na secretaria de saúde”, afirma Maria
Segundo ela, a água não é pura, mas os componentes não estão acima do limite de risco.
“E também [solicitamos] que realizasse novas análises para tranquilizar a população maringaense. As análises, todas as análises, […] água pura […] não tem né […] então, o que a gente tem? Dentro dos padrões de potabilidade para o consumo humano. Então […] eles estão muito abaixo dos parâmetros que o Ministério estabelece, então não tem risco nenhum à saúde do maringaense ou causar uma doença grave, porque existe todo um controle, tanto pela Sanepar, que é a concessionária do município de Maringá, quanto pela Secretaria de Saúde, que faz o monitoramento com contra-provas mensalmente em vários pontos da cidade”, concluiu a superintendente.
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