A Piracema termina nesta segunda-feira, 28, segundo informações do Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Estado do Paraná (Sedest). Com isso, a partir desta terça-feira, 1º de março, está liberada a pesca de espécies nativas nas bacias hidrográficas do Paraná: rios Piquiri, Ivaí, Tibagi, Cinzas e suas sub-bacias, Paranapanema e Paraná.
O período de restrição à pesca de espécies nativas iniciou no dia 1º de novembro do ano passado e termina nesta segunda-feira, 28, seguindo orientação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A medida busca proteger o estoque de peixes nativos no Estado, já que é durante esse período que a maioria das espécies se reproduzem.
Com o fim da Piracema, está permitida a pesca de espécies nativas como bagre, pintado, surubim, piapara, pacu, lambari, traíra entre outros.
Podem ser pescados dez quilos, mais um exemplar de qualquer peso, por pescador – com exceção do Rio Ivaí, que tem regra específica: cinco quilos, mais um exemplar de qualquer peso.
As espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas no meio ambiente pelos seres humanos, não entram na restrição da Piracema, ou seja, a pesca fica liberada o ano todo.
É o caso do bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa comum, carpa cabeçuda, carpa capim, pirarara, tambaqui, pirapitinga, truta arco-íris, corvina entre outros.
Os fiscais do IAT e da Polícia Ambiental reforçam a fiscalização para garantir que não ocorram excessos na pesca, descumprimento do tamanho de captura dos peixes e desrespeitos às normas ambientais. GMConline
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