Maringá está atualmente com 2.921 casos ativos de coronavírus, segundo o último boletim que traz os dados da doença na cidade, o que representa 0,6% da população maringaense.
No dia 16 de fevereiro, Maringá tinha 21.429 casos ativos. A redução foi de 86% no número de casos ativos em um mês.
Apesar de ter um alto número de pessoas contaminadas ao mesmo tempo em Maringá, a gravidade da doença foi menor.
E continua sendo. De acordo com a infectologista Ana Gurgel, a vacinação contra a doença é o que tem garantido que os infectados não desenvolvam a forma grave da doença.
“A gente visualiza que a vacina foi de suma importância e hoje os pacientes graves são os pacientes não-vacinados por opção, e ou, os pacientes idosos e que já tem um tempo relativo da terceira dose.
A gente espera que a quarta dose chegue também para essa faixa-etária, para que assim continue a queda dos casos ativos”, explica a especialista.
Em Maringá, 380.433 mil pessoas tomaram pelo menos a 1ª dose da vacina.
Na avaliação da infectologista, o mundo caminha para o fim da pandemia, apesar de os casos de variantes ainda serem imprevisíveis.
“A OMS deve decretar nos próximos meses a questão do fim da pandemia. Mas, a gente precisa lembrar que o Brasil é muito grande e que a gente tem diferenças entre os estados, e que as variantes estão aí e tem sua porta de entrada. E que é preciso manter ainda as medidas de precaução, principalmente em locais fechados”, alerta Ana.
O coronavírus deve se transformar em uma doença sazonal, diz a especialista.
“A covid-19 começa sim a ter semelhança com o vírus da Influenza, nesta questão de pandemia, e a gente acredita que vai ser uma doença que estará no nosso meio, mas que será sazonal.
Então [a sua prevenção] fará parte do calendário vacinal, mas a gente vai precisar aprender a conviver com ela”, concluiu a infectologista.
GMConline
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