Um levantamento realizado pelo "Mapa da Água", que avaliou a qualidade da água de todas as cidade do Brasil, identificou em Maringá substâncias com os maiores riscos de gerar doenças crônicas, como câncer. O risco apontado para a cidade é o pior entre três classificações.
O mapa divide as substâncias em dois grupos de periculosidade (que determina os tons de vermelho). Essa divisão foi feita pela Repórter Brasil com base nas classificações dadas a cada substância pelos órgãos reguladores mais reconhecidos do mundo, como a OMS. Além dos dois níveis de irregularidade, o mapa é sinalizado em azul, quando a água está dentro dos limites de segurança.
"Os dados que compõem o mapa são resultados de testes feitos pelas empresas e instituições responsáveis pelo abastecimento. Eles integram a base de controle do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, o Sisagua, do Ministério da Saúde. Os dados foram interpretados de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde", diz parte da metodologia da organização.
Segundo o portal, a água tratada pode carregar agrotóxicos e outras substâncias químicas e radioativas que são perigosas para a saúde quando acima dos limites fixados pelo Ministério da Saúde. O mapa revela onde ocorreu esse tipo de contaminação. Desta forma, como apontou a Agência Pública , em levantamento exclusivo, Maringá e outros 762 municípios têm produtos químicos e/ou radioativos na água que sai pela torneira.
No Brasil, mais de 760 município têm águas 'tratadas'
com essas condições, segundo levantamento
do Mapa da Água
Apesar do levantamento ter como base os critérios estipulados pelos principais órgãos de saúde do Brasil e do mundo, a Sanepar afirmou que a entrega da água está dentro dos parâmetros estabelecidos por lei, e que faz monitoramentos constantes para avaliar qualidade da água em várias etapas do tratamento.
"A Sanepar atende rigorosamente os requisitos estabelecidos no Anexo XX da Portaria de Consolidação nº5/17 MS alterada pela Portaria 888/21 GM/MS e Portaria 2.472/21 GM/MS que estabelece limites de parâmetros que podem causar riscos à saúde e a frequência de amostragem para o monitoramento da qualidade da água desde a captação até o ponto de consumo da população", disse nota emitida pela autarquia.
Entre as cidades conurbadas à Maringá, estão dentro dos parâmetros (Dentro do Limite de Segurança): Iguaraçu, Ângulo, Mandaguaçu, Paiçandu, Floresta. Fora dos parâmetros, além de Maringá, estão também: Sarandi, Marialva e Astorga. Os números são referentes a levamentamento feito entre 2018 e 2020. Hoje Mais Maringá
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