A Prefeitura de Maringá deve corrigir a tabela do piso salarial dos professores, aos motes do que foi orientado pelo governo federal.
A informação foi repassada pelo prefeito Ulisses Maia (PSD) ao HojeMais Maringá, na manhã desta segunda-feira (7), em evento de volta às aulas da rede pública de Maringá.
Segundo o prefeito, o piso adotado por Maringá já era bastante superior ao que era orientado pelo governo federal. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL), assinou a lei que reajusta o piso salarial do magistério em 33,24%, subindo de R$ 2.886 para R$ 3.845,63, conforme a Lei 11.738/2008.
"O piso de Maringá já era muito superior ao piso federal. Agora, que houve essa correção pelo piso nacional, há uma pequena defasagem. Nós vamos corrigir, mais isso, dentro de um plano de revisão completa da remuneração do magistério.
Nunca pagamos menos e jamais deixaremos de pagar o mínimo previsto em lei", disse o prefeito Ulisses Maia.
Segundo a tabela do município, referente a remuneração dos professores em carga-horária de 40 horas semanais, em 2021,
Maringá remunerava o professor em pelo menos R$ 3.520,94. Dentro do plano de carreira proposto pela Lei 1.019/2015, o professor da rede pública municipal pode alçar salário de até R$ 8.680,42.
A base do piso, na cidade, portanto, estava 22% maior na cidade. Há agora, entretanto, uma defasagem de R$ 324,69.
Caso se concretize a reposição da inflação prevista para a data-base do funcionalismo público, diz Ulisses, esse valor já tende a ser reposto, já que a reposição da inflação - mínimo garantido para reposição - tende a fechar em 11%, no acumulado de 12 meses em relação a março passado.
"Nós já estamos em um processo de valorização dos nossos professores. Com a reposição da inflação, muito provavelmente já vamos ultrapassar esses valores propostos pela União.
A exemplo dos cinco anos de mandato, nunca deixamos de corrigir - pelo menos - a inflação, que está hoje em 10 ou 11%. É um valor alto, comparado aos anos anteriores. Hoje Mais Maringá
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