Quando chove, alguns pontos da cidade acabam alagados. E os alagamentos muitas vezes são reflexo de bueiros entupidos. Tamanha quantidade de sujeira e lixo descartado irregularmente nas ruas que a água da chuva não consegue escorrer.
problema relacionado é a contaminação dos rios. A água que consegue escorrer pelos bueiros, chega até as nascentes, mas, suja.
É um problema cíclico, que pode acabar causando impactos ambientais de proporções muito maiores.
Maringá tem cerca de 100 mil bueiros e o problema de alagamentos é maior em determinadas localidades.
Nesta sexta-feira, 4, a Secretaria de Infraestrutura começou a instalar os Riaps, Retentor de Impurezas de Águas Pluviais.
A demonstração foi feita nos bueiros próximos ao Parque do Ingá.
Os dispositivos funcionam como um filtro de sujeira e foram instalados nos bueiros.
Assim, a sujeira fica retida no filtro e não chega até a nascente. O secretário de infraestrutura, Carlos Henrique Cardozo, explica como funciona o equipamento. Segundo ele, a cada chuva, os servidores farão a limpeza dos dispositivos.
“Esse projeto denominado Riaps, redentor de impurezas de águas pluviais, ele vai contribuir principalmente pela sujeira descartada de maneira errônea nas ruas. Como garrafas pet, plásticos, latas e outros materiais.
Esse material nas chuvas, que entram pela galeria de lobo, não chegam nessas galerias pluviais e nos rios”, declara Cardozo.
“Esse dispositivo a ideia, é segurar as impurezas já na boca. E nossa logística vai ser, a cada chuva o nosso pessoal vem, recolhe, e faz essa limpeza.
Numa noite de chuva, o tanto de impurezas, garrafas e sujeira que um retentor pode acumular. […]. É um dispositivo que já é utilizado em várias cidades do mundo, e que nós readaptamos ele para a realidade de Maringá”, complementa.
De acordo com o secretário, neste primeiro momento, serão instalados 150 Riaps. “Inicialmente não serão em todos. Nós mapeamos a cidade de Maringá, onde temos alguns gargalos e nossos problemas de enchentes, especialmente em função do entupimentos das galerias. Nesse primeiro momento, nós contamos apenas algumas regiões de Maringá.
Nós temos um total de quase 100 mil bocas de lobos em Maringá. A gente depende de uma logística muito grande em cima disso”, diz.
“De início, pelo menos, vamos colocar entorno de 150 Riaps, para começar aprimorar. A medida que vai chovendo e acumulando sujeira. Vai Melhorando o sistema, para começar a estender os dispositivos e fazer mais bocas de lobos”, conclui. GMConline
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