FAEP pede intervenção dos parlamentares do Paraná para revogação da suspensão de financiamentos agrícolas


O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) suspendeu, a partir da última segunda-feira (7), os pedidos de financiamento e de contratações de operações de crédito rural para o ano agrícola 2021/22. 

Diante disso, ontem, quarta-feira (09), o presidente da FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Ágide Meneguette, enviou um ofício aos deputados estaduais e federais do Paraná, pedindo uma intervenção das autoridades para que a medida seja corrigida. 

 De acordo com o aviso número 4/2022, ficou suspensa a contratação de operações de crédito entre 7 e 28 de fevereiro, conforme determinado pela Secretaria do Tesouro Nacional, “relativamente aos Programas Agropecuários do Governo Federal, com recursos do BNDES, sujeitos à Portaria do Ministério da Economia nº 7.867, de 1/7/2021, do Ano Agrícola 2021/2022”.

 Ao longo do ano agrícola, que se iniciou em 1º de julho do ano passado e se encerrará oficialmente em 30 de junho deste ano, o BNDES vinha suspendendo novos pedidos de financiamento de várias linhas de crédito rural subsidiadas pelo Tesouro Nacional por causa do esgotamento de recursos.

 Agora, porém, com o avanço da taxa básica de juros para 10,75% ao ano, a Selic, ficou mais oneroso ao Tesouro arcar com a equalização dos juros. No ofício da FAEP, o presidente afirmou que com a suspensão dos financiamentos rurais com juros subsidiados, os produtores rurais serão penalizados duplamente: terão de financiar suas lavouras com juros de mercado e enfrentar ao mesmo tempo uma disparada nos preços dos insumos, principalmente fertilizantes e agroquímicos. 

Esta medida, inclusive, poderá contribuir para acelerar a inflação, segundo o presidente. “Dada a urgência para a recomposição orçamentária, com nova dotação para equalização dos juros dos financiamentos rurais, pedimos a Vossa Excelência que intervenha junto ao governo federal, em especial junto ao Ministério da Economia e que mobilize o Congresso Nacional para corrigir esta gritante falha”, encerrou Meneguete. Hoje Mais Maringá

Comente

Postagem Anterior Próxima Postagem