Uma nova “modalidade” do já conhecido golpe do bilhete premiado está sendo utilizada por estelionatários. O objetivo dos criminosos, agora, é obter dados pessoais das vítimas.
O Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Maringá alerta a população para o golpe e dá dicas para que as pessoas se protejam e não caiam em armadilhas.
De acordo com o delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Adão Rodrigues, o discurso feito pelos suspeitos durante a abordagem às vítimas é o tradicional.
No primeiro contato, os estelionatários parabenizam as vítimas por terem acertado os números de um concurso, ou por terem sido sorteadas em uma promoção, e destacam que a pessoa tem um prêmio a receber.
No entanto, em vez de pedir dinheiro às vítimas, os suspeitos explicam que para que o resgate do valor em questão seja feito, será necessário passar alguns dados pessoais.
Desta forma, os criminosos têm acesso a informações sigilosas para conseguirem atuar posteriormente.
No golpe, a abordagem é feita quase sempre por meio de ligações telefônicas.
Contudo, conforme o delegado, os estelionatários chegam a pedir que as vítimas passem informações utilizando aplicativos de mensagem. Segundo Rodrigues, é importante reforçar o perigo em compartilhar dados pessoais com desconhecidos.
“É importante que as pessoas não se sintam tentadas em passar esses dados, que questionem qual é o grupo, a empresa. Se possível, anotar o número de telefone para que a polícia possa, posteriormente, ser comunicada e tomar as providências.
Mas o fundamental é que as pessoas não repassem nenhum tipo de dado pessoal com o objetivo de receber esse prêmio que, na maioria das vezes, não existe”, alerta.
Vítimas de golpes em Maringá podem registrar um boletim de ocorrência e procurar a Polícia Civil para disponibilizar as informações obtidas a partir da conversa com os suspeitos. GMConline
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