Profissionais da saúde de Maringá reclamam falta de EPIs para atendimento


Tranquilidade para uns e desespero para outros. Na última semana a prefeitura de Maringá anunciou a testagem rápida para Covid-19 de forma mais abrangente nas unidades de saúde. 

A testagem em mais locais pode ocasionar um controle maior das pessoas que estão com a doença ativa e, por conseguinte, da pandemia. 

Mas um grupo de profissionais de saúde está preocupado com a notícia. "O pessoal está desesperado. Todas as unidades vão fazer a testagem. O problema é que não há efetivo para dar andamento a essas testagens. A chance é gigantesca de dar aglomeração. 

Há casos em que houve 48 testagens, das quais 29 deram positivo, por exemplo", disse um servidor na área da saúde que não quis se identificar. 

 A justificativa é que, com o efetivo atual, já há grande parte dos profissionais dedicados ao atendimento normal e por Covid, além da vacinação na cidade, o que sobrecarregaria o contingente de pessoas para esse tipo de função. Outro aspecto que preocupa é falta de EPIs para os profissionais. 

 "Em diversas unidades as pessoas estão trabalhando com uma máscara por dia. Essa máscara, a orientação é que seja trocada a cada duas horas e os profissionais estão usando o dia inteiro, pois há o repasse semanal de uma por dia", disse o profissional. 

 A prefeitura de Maringá, através de nota da assessoria de comunicação do município afirmou que todos os procedimentos e protocolos orientados pela Anvisa e demais órgãos sanitários estão sendo rigorosamente seguidos pelo município. 

 "A Prefeitura de Maringá informa que está seguindo os protocolos recomendados pela Vigilância Sanitária e Ministério da Saúde com relação ao uso e distribuição de EPI´s para servidores nas Unidades Básicas de Saúde que estão realizando teste rápido de covid-19, assim como já vinha ocorrendo nas UPA´s Zona Norte e Zona Sul", disse em nota. Hoje Mais Maringá

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