Em conversa com jornalistas, o Presidente Bolsonaro confirmou uma grande reforma ministerial para o fim de março, quando 12 ministros deverão deixar seus postos para concorrerem a cargos nas eleições deste ano.
A lei eleitoral exige que integrantes do Poder Executivo deixem seus cargos pelo menos seis meses antes do pleito eleitoral. Se isso se confirmar, quase metade do primeiro escalão do governo federal, atualmente com 23 ministros, será substituído de uma só vez.
“Já começamos a pensar em nomes pra gente substituir”, disse o presidente, sem citar possíveis substitutos.
Os ministros que devem deixar os cargos para concorrer nas eleições são: Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Tereza Cristina (Agricultura), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), João Roma (Cidadania), Fábio Faria (Comunicações), Marcelo Queiroga (Saúde), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Gilson Machado (Turismo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).
Reajuste de servidores
Bolsonaro não garantiu reajuste para nenhuma categoria de servidor público.
No final do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2022 com reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste das forças federais de segurança, por interferência do Executivo, e cerca de R$ 800 milhões para agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias.
No entanto, o aumento reservado apenas para servidores da área de segurança pública desagradou outras categorias do Executivo federal, que ameaçam deflagrar uma greve nacional no serviço público.
Diante da mobilização de outras categorias de servidores públicos não contempladas no orçamento recentemente aprovado, o Governo Federal sinaliza recuar no reajuste das forças de segurança, como inicialmente pretendido. Hoje Mais Maringá
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