A decisão de suspender novamente as aulas presenciais na UEM criou um movimento entre os alunos que são contra.
A revolta dos alunos envolve os transtornos e gastos para o retorno, que ocorreu na segunda-feira, e a suspensão novamente, apenas três dias depois.
A página nas redes sociais dos estudantes contra o Ensino Remoto Emergencial já tem quase mil seguidores. Após a manifestação dos alunos durante a coletiva de imprensa nessa quinta-feira, 20, os estudantes se reuniram com a reitoria por horas.
Eles se comprometeram a encaminhar um pedido oficial de retorno 100% presencial.
E a UEM se comprometeu a analisar a petição dos acadêmicos na segunda-feira, 24, pela CGE, a Câmara de Graduação da UEM.
À tarde, deve ocorrer uma reunião de deliberação por parte do CEP, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Os estudantes preparam uma nova manifestação em frente à reitoria enquanto o documento estiver sendo analisado.
O estudante Eduardo Lanza que representa o movimento, explica sobre o documento elaborado pelos estudantes. ” Em nosso ofício colocamos que o ensino remoto emergencial foi prejudicial para os alunos.
Além de mostrar toda parte técnica de que o esculpo das autoridades competentes da saúde, como a secretaria de suade do município, a secretaria de saúde do Estado do Paraná, as regionais de saúde, e o ministério da sode, não proibiram em momento algum as aulas presenciais […]”, relata Lanza.
“Segunda-feira teremos na CGE na parte da manhã, câmara de graduação da UEM, a votação do relatório que nós oficiamos hoje. E na parte da tarde Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP), na qual eu faço parte inclusive, e vários alunos também fazem parte, votarão pelo retorno das aulas presenciais,
No ofício nós solicitamos que fosse já na próxima terça-feira o retorno das aulas, mas a gente sabe que pode acontecer alterações, já que ele vai passar pelo relator, podendo ou não ocorrer alterações, e no CEP também […]”, concluí.
A petição não envolveu o DCE, o Diretório Central dos Estudantes.
A reportagem da CBN apurou que o DCE ainda vai deliberar se é contra ou a favor do retorno das aulas presenciais na UEM. GMConline
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