A Secretaria de Limpeza Urbana removeu 2.227 árvores em Maringá neste ano. Em entrevista à CBN Maringá, o secretário de Limpeza Urbana de Maringá, Paulo Gustavo Ribas, explicou que as árvores removidas estavam na lista de urgências, emergências e prioridades disponível no Portal da Transparência – veja no fim da matéria o vídeo com a entrevista completa com o secretário. Apesar do número expressivo, ainda constam nesta lista outras quatro mil árvores com laudo para corte. Na categoria emergência, são 51 árvores.
O secretário explica, por exemplo, por que algumas árvores têm laudo de retirada desde 2006 e ainda não foram cortadas. Segundo o secretário, no temporal registrado em Maringá dia 7 de outubro, cerca de 700 árvores caíram na cidade, conforme balanço ainda não fechado. De acordo com a Prefeitura, 217 caíram sobre residências.
Segundo a Prefeitura, os pedidos de ressarcimento de danos devem ser feitos via Sistema Eletrônico de Informações (SEI).
Também de acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, em 2022, o município pagou em indenizações R$ 340.634,27 por danos em imóveis, o que compreende diversas situações. “As indenizações incluem danos não só por queda de árvores. Podem incluir alagamentos, por exemplo”, informou.
“Maringá é uma cidade muito arborizada. Isso, claro, é uma das melhores características de Maringá. Inclusive, no temporal nós sabemos que as árvores, por mais que tenha as quedas, elas funcionam como barreira. Um vento de 110 km/h se não fosse as árvores seriam as telhas e outras situações. E o que é importante dizer para a população é que esse serviço é feito.
Eu fiz um levantamento deste ano. Em 2023 nós tivemos 2.227 remoções. Não estou falando nem de poda nem de outros serviços, mas de árvores substituídas, tirada a árvore para ser plantada uma nova, árvore condenada retirada. Se nós formos levar em consideração a quantidade de dias que nós tivemos esse ano, isso eu contei domingo, dia de chuva, feriado…nós temos uma média de dez remoções por dia”, diz.
De acordo com ele, as emergências estão sendo atendidas.
“A arborização a gente tem que levar cada árvore em consideração. Algumas, por exemplo, estão na fiação de alta tensão, precisa de uma intervenção da Copel primeiro, precisa de um equipamento específico, maior…então tem situações muito específicas, mas é importante dizer isso.
Tinha mais de 500 emergências, no dia do temporal tinha 8, agora tem cerca de 50, mas é importante bater no martelo, considerando sábado, domingo, feriado, chuva, nós fazemos mais de dez árvores por dia. Levando em consideração que uma árvore do tamanho que nós temos na cidade, envolvendo altura, envolvendo fiação de alta tensão, demora às vezes até um dia para tirar uma árvore”, diz. GMConline
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