Região noroeste de Maringá começa a receber ‘fumacê’ por causa do aumento exponencial de casos de dengue, diz município

 


O aumento dos casos de dengue é comum nesta época do ano. Chuva e calor dão margem para criadouros do mosquito Aedes aegypti. A única forma de combater a dengue é eliminando os mosquitos que carregam o vírus. E Maringá começou esta semana a pulverização veicular do veneno, conhecido como fumacê. Os agentes da dengue já fazem uso desse veneno com a bomba costal na região onde há casos confirmados. 


A pulverização está sendo feita em bairros da região noroeste da cidade: Cidade Universitária (Mandacaru), Vila Vardelina, Jardim São Jorge, Jardim Tropical, Jardim Petrópolis, Conjunto Residencial Planville, Jardim Brasília, Parque das Laranjeiras, Jardim Los Angeles, Jardim Lucianópolis, Vila Santa Isabel, Jardim Paris III, Jardim Paris IV, Jardim Paris V, Jardim Paris VI (antes do Contorno Norte).


De acordo com o gerente de zoonoses, Eduardo Alcântara Ribeiro, essas localidades apresentaram aumento exponencial no número de casos de dengue. Outra ação está sendo a instalação de armadilhas, para monitorar a eficácia do fumacê. 


“Os bairros selecionados atendem aos critérios da Secretaria de Saúde do Paraná e do Ministério da Saúde para aplicação dessa ferramenta. O município já usa o mesmo inseticida, o Cielo, por meio de bomba costal, [no qual] fazemos o bloqueio de cada caso confirmado num raio de 100 a 300 metros”, afirma Ribeiro.


Segundo o último boletim, Maringá tem 510 casos confirmados de dengue. Na última semana, foram 80 novos casos. A cidade tem duas mortes por dengue no período epidemiológico. “Esperamos no boletim que deve sair amanhã [quarta-feira, 20], um número parecido de casos, por conta do período do ano, com ocorrência de chuva e calor, é quando ocorre o pico de casos de dengue. 


Nossa preocupação é com os casos graves. Temos que lembrar que a dengue é uma doença que leva à morte e quanto mais casos nós temos, maior a chance de termos casos graves e fatalidades”, reforça o gerente de zoonoses. 


A orientação é que os moradores dos bairros onde está passando o fumacê mantenham portas e janelas abertas. O fumacê não diminui a necessidade de fazer a limpeza dos quintais e retirada de materiais como vasos e pneus, propícios para a proliferação do mosquito transmissor da dengue.


GMConline

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