Entre 2020 e 2021, o Paraná foi de 5 para 32 casos de pessoas resgatadas em situação de escravidão contemporânea, segundo dados da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Previdência.
O levantamento indica um aumento de 540% nos registros.
No Brasil, em um ano, 1.937 trabalhadoras e trabalhadores foram resgatados.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (28), Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
O Código Penal, atualmente, considera trabalho escravo aquele em que o trabalhador é submetido a trabalho forçado, condições degradantes com jornada exaustiva ou quando o trabalhador tem sua liberdade restringida por dívida.
A pena para empregadores é reclusão de 5 a 10 anos, mais multa. De acordo com levantamento do Ministério Público do Trabalho (MPT), a maior incidência de registros de trabalho análogo à escravidão em 2021 aconteceu na área urbana de municípios do Paraná.
Segundo o MPT, para casos registrados em área urbana, a situação mais encontrada é a de trabalho escravo doméstico, que tem como principais vítimas mulheres negras.
Os dados divulgados pelo MPT não detalham, entretanto, quantas mulheres e quantos homens foram resgatados nos 37 casos fiscalizados entre 2020 e 2021. A cor e a raça também não foram informada. G1
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