CHEGA DE VIOLÊNCIA - Um dos Objetivos do Milênio da Organização das Nações
Unidas (ONU) tem a premissa de que as sociedades devem lutar para
“alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e
meninas”. O objetivo é ousado e faz parte da política da Prefeitura de
Maringá. Está presente em diversas ações das secretarias municipais,
como no ato público realizado no último sábado, 31, quando o município
se aliou a movimentos sociais para dizer “não” à violência contra a
mulher.
“Essa luta não é só do poder público,
mas de toda sociedade”, justifica a secretária de Políticas Públicas
para Mulheres da Prefeitura de Maringá, Terezinha Pereira. E foi a
tônica geral dos discursos, de textos e poesias lidos durante o ato. A
apresentação cultural do “Nó Coletivo de Artes: Sobre Elas”, também
tratou do tema com veemência.
O
ato fez parte da programação do 22 de julho, Dia de Luta contra o
Feminicídio. A Raposo Tavares foi escolhida não só pela grande
movimentação de pessoas. Mas, também porque é emblemática. O local, que
está em vias de ser modernizado pela Prefeitura Municipal, já foi palco
de atos de violência no passado.
Aliando à luta
pela igualdade de gênero com a defesa do meio ambiente, ao meio dia os
organizadores soltaram balões biodegradáveis com sementes de girassol. E
coloriram o céu azul do final da manhã com a cor lilás, a cor da
igualdade.
Participaram do ato a Ong Maria do
Ingá, Fórum Maringaense de Mulheres, Associação Maringaense de Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais,, Nó Coletivo das Artes,
Movimento Mais Mulheres no Poder, Instituto de Mulheres Negras Enedina
Alves Marques e a Patrulha Maria da Penha. Estiveram presentes a
Vereadora Ana Lucia Rodrigues, da Procuradoria da Mulher da Câmara
Municipal; Cleuza Theodoro, Gerente da Igualdade Racial; e a Secretária
do Procon, Patrícia Parra.
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